Os transtornos ansiosos acometem aproximadamente 14% da população. O mais comum é a fobia específica, seguida da fobia social, transtorno de pânico e transtorno de ansiedade generalizada.
As mulheres são mais vulneráveis aos transtornos ansiosos não só socialmente, devido ao acúmulo de funções, mas biologicamente. Mulheres têm uma resposta mais intensa e rápida a estressores que os homens, isto é, a secreção do hormônio do hormônio do estresse, cortisol, se dá de forma mais rápida e é até 40% maior que nos homens.
Além disso, mulheres são mais frequentemente vítimas de eventos traumáticos como por exemplo, abuso físico, psicológico e físico. Estes eventos têm sido relacionados a respostas disfuncionais do cérebro em resposta ao estresse, o que aumenta o risco de transtornos de ansiedade em até cinco vezes.
Os transtornos de ansiedade podem ser tratados com psicoterapia, psicofármacos e mudanças no estilo de vida. É importante a avaliação da personalidade do paciente, pois a forma como ele se vê, vê os outros e enxerga o mundo pode levar a avaliações errôneas da realidade, aumentando os sintomas ansiosos. Traços de personalidade disfuncionais podem ser tratados de forma eficaz a partir da construção de um vínculo terapêutico sólido e psicoterapia.